terça-feira, 23 de novembro de 2010

Teatro: Projeto Integrado de Criação Cênica - Unicamp (Gratuito)

Final de semestre chegando e a turma de Artes Cênicas da Unicamp apresentará suas montagens (disciplina "Projetos Integrados de Criação Cênica").

Segue o cronograma das apresentações que dessa vez não serão no Barracão das Cênicas e sim nos Espaços "Semente" e "TAO".

Espaço Cultural SEMENTE
 
Peça: Luz nas Trevas
 
Dia: 23/11 às 21:00hrs
24/11 às 21:00hrs
25/11 às 12:30 e 21:00hrs
 
Peça: Polaroids


Dia: 26/11 às 21:00hrs
27/11 às 16:00, 19:00 e 21:00hrs
28/11 às 19:00 e 21:00hrs

Peça: "E de repente, eu estava lá"

Dia: 02/12 às 21:00hrs
03/12 às 12:30, 19:00 e 21:00hrs

04/12 às 19:00 e 21:00hrs

Peça: Mistério Bufo

Dia: 08/12 às 19:00 e 21:00hrs
09/12 às 12:30, 19:00 e 21:00hrs
Peça: Mesmo no Deserto

Dia: 10/12 às 21:00hrs
11/12 às 19:00 e 21:00hrs
12/12 às 16:00 e 21:00hrs

Espaço TAO

Peça: Nau dos Loucos


Dia: 30/11 às 21:00hrs
01/12 às 21:00hrs
02/12 às 12:30 e 21:00hrs
03/12 às 21:00hrs

Peça: "Q"


Dia: 07/12 às 12:30 e 21:00hrs
08/12 às 19:00 e 21:00hrs

Peça: Dorotéia


Dia: 09/12 às 21:00hrs
10/12 às 12:30, 19:00 e 21:00hrs
11/12 às 19:00 e 21:00hrs
12/12 às 16:00hrs

**Ingresso gratuito – retirar senha com 1 hora de antecedência no local.
 
Abraços.

sábado, 13 de novembro de 2010

Show: Fazdocinhá - Doces, travessuras,músicas, balas,Baleiro, Zeca!

José Ribamar Coelho Santos é cantor, compositor, um músico exime da música popular brasileira. Sua discografia conta com 11 álbuns autorais lançados, fora participações em coletâneas. Já teve canções interpretadas por nomes como: Simone, Gal, Rita Ribeiro, Luiza Possi, Elba Ramalho, entre tantos outros, também já dividiu palco e é parceiro de composições de: Zé Ramalho, Zeca Pagodinho, Chico César, O Teatro Mágico, Moska, Lenine ... muita gente...

Vai me dizer que não conhece?
Conhece sim, vamos lá, mais um pouquinho...
Vencedor do prêmio APCA (97) e Sharp (98) o maranhense (de Arari), compõe músicas que são únicas principalmente por conseguir fundir os diversos ritmos brasileiros e apresentar sempre uma letra de qualidade/muito inteligente, que na maioria das vezes faz menção à problemas sociais.

Difícil? Mais...
Muitas de suas músicas foram temas de novelas e filmes (Bicho de Sete Cabeças, Bandeira, A flor da pele, Heavy Metal do Senhor, Quase Nada, Samba do Aproach, Palavras e Silêncio, Balada do céu negro, Você é má)... Bom (pra mim),“Pet shop mundo cão” é seu melhor álbum... foi apelidado na Universidade de “Baleiro” por seu vício assumido, os doces (balas).

Escrevi, escrevi e escrevi pra dizer que mais uma vez Zeca esteve se apresentando por aqui novamente dia 18/10/2010 (#oremos), dessa vez no Projeto Iguatemi Plural (que esse ano se superou). Casa cheia (como sempre) e público emocionado, cantando junto. O pocket-show foi acústico e o cara das balas, além de cantar, conversar e brincar com o público, aproveitou para fazer um “mercham” e lançar mais um trabalho, disse ele que ao ver tantos grandes nomes como Bruna Surfistinha (só lembro dessa, mas citou mais alguns)rs lançando suas obras literárias, ele que sempre quis fazer algo do gênero se sentiu à vontade para também publicar (rs), o livro chama-se “Bala na agulha”.

O show estava perfeito, ainda mais quando você não tinha nenhuma pretensão de ir (embora quisesse mto)rs, a estrutura do Iguatemi Plural sempre muito legal e o Zeca... não dá nem pra comentar, simplesmente d+!

Abraços.

*Adorei uma música sobre a mulher máquina que ele cantou, “era virou uma máquina e tudo que eu queria era uma mulher”.

**A já tradicional “Ornitorrinco”. rs

imagens: juliana brentegani

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Teatro: Miraflores

Miraflores, uma peça que traz sem receio de falar/mostrar a realidade. Trata de vários assuntos polêmicos, de forma criativa e engraçada, não sei se a graça vem só da atuação inteligente ou do incômodo que tudo aquilo traz (aquela velha história, melhor rir pra não chorar).

Os personagens são "ratos" que trabalham em uma fábrica onde, na teoria, o que se quer é a felicidade dos trabalhadores, mas a felicidade não é tratada como algo natural consequência de bem estar ou de nada, to feliz e pronto, a felicidade na fábrica é totalmente forçada, uma obrigação dos "ratinhos", tudo visando sempre o aumento da produtividade, ratos contentes produzem mais e melhor.

Do cenário da fábrica, a peça vai para um hospital público e o descaso do sistema com as classes menos favorecidas, a morte por erros, tratada com normalidade. Uma mãe morre, uma filha que dorme na escola, porque sua mãe não apareceu para buscá-la, além do fato não fazer diferença para os demais, todos ainda agem de forma preconceituosa e quem tenta ajudar, paga caro por isso.

Inteligentemente a peça mostra a ascensão sem esforço de alguns, o abuso de poder, a difícil situação da saúde pública, a indiferença que as pessoas são tratadas por ter ou não status, a marginalização, a fome, a ilusão, destruição de sonhos... como rir disso?

Uma peça que vale muito a pena, porque além de levar a um reflexão forte, e ainda (apesar do assunto sério) proporciona umas boas risadas.

Abraço.


imagens: divulgação - Karina Couto

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Música: Diego Moraes "mudernizando"

Como sempre a Fnac fazendo a alegria do pessoal. E dia 16/09 (plena quinta-feira, dia em que geralmente não se encontra nada pra fazer em Campinas) trouxe o pocket show do Diego Del Moraes Vale, o coleguinha de cabelo da Paula Lima. Poucas vezes vi a pequena área de convivência da loja tão cheia, pessoas ao estilo Moraes de ser estavam em peso e ele como sempre respondendo a altura com toda a presença de palco possível (já que além do show ser mini o palco também era), bom humor e energia.

O mini-show foi no formato acústico com Moraes no vocal (o que é meio obvio, já que o pocket levava seu nome)rs e seu amigo/parceiro/camarada Henrique (com os pés sempre saltitantes) no violão. Os dois estavam muito bem, o público participando e interagindo em todas as músicas, inclusive na canção “Muderno” composta por Diego (é, aquela que ele fez no CityBar, ele sempre repete a história, também posso), mas voltando, todos estavam “olhando muito pro céu, andando de ônibus e bebendo em copo de requeijão” com os meninos.

E dessa vez sim a dona Thais Reganelli estava presente e fez uma super participação, super fofos os três no palco, interação super bacana.
Dentre as músicas do show estavam “Alô Alô Marciano”, desculpem... esqueci (rs), e claro que a canção de encerramento (aquela que não pode faltar) é a versão do Moraes de “Garçom”, ele conseguiu transformar a música em outra coisa, uma versão realmente linda.

imagens: juliana brentegani

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Mulheres no Samba - Ilcéi Miriam

O amor à música popular brasileira levou a professora de História Ilcéi Mirian a mais três habilidades em sua vida: tocar cavaquinho, cantar e pesquisar sobre a História da Música. Em 1987, seu então Professor de violão Dino, sugeriu-lhe participar ativamente deste universo musical. A partir daí, o cavaquinho, o canto e a pesquisa têm sido os melhores parceiros. Aproveitando a sua formação em História pela PUC – Campinas, realiza Shows Temáticos com música ao vivo, nos quais contextualiza as canções apresentadas, acompanhada pelo Grupo/Banda Bambas do Samba ou da MPB, de acordo com o repertório. Em 2002, gravou o CD “Samba de Batom”, pela Gravadora Cameratti e acabou de gravar seu segundo trabalho, “Minha Identidade”, com produção de T. Kaçula, no estilo do Samba Tradicional.


Influenciada principalmente por Martinho da Vila, Clara Nunes e Dona Ivone Lara; Ilcéi, que como boa Campineira, se apresenta constantemente em bares da cidade, no dia 12/09 se apresentou no Sombalanço do SESC e reuniu dezenas de apreciadores do bom e velho samba para curtir momentos agradáveis na tarde de domingo.

Logo logo, passo o link de uma reportagem muito bacana que foi feita no mesmo dia e está pra ser publicada.



imagens: juliana brentegani

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Vagarosa



Bom o título do post não faz só referência a demora do ser que vos escreve, mas também é o nome do segundo trabalho de Maria do Céu Whitaker Poças, ou simplesmente, "Céu". Se você não a conhece... lamento, porque é uma grande cantora, talvez por isso não conheça, já que a maior parte do tempo ela está em turnê international, enfim...

Céu foi a 4° convidada da Conexão Cultural do Parque Dom Pedro, dia 17 de agosto, e com toda sua expressão e "malemolência" fez um show maravilhoso .

"O rótulo da MPB ficou limitado. Ele é bem abrangente, afinal é música popular brasileira. E me considero isso. Quando vou fazer um som, me alimento do que gosto e, como muitos outros da minha geração, me alimento não só de coisas específicas. Gostamos de ouvir música da Jamaica, agora estou escutando música etíope. Não penso que tipo de música estou fazendo. Simplesmente faço um som." (Céu)

 
Definindo assim sua música, Céu tem uma forma muito particular em palco, com uma voz difícil de definir, consegue ao mesmo tempo atingir a potência que cada interpretação pede, sendo doce e agradável. Em palco ela inova, a novidade da vez era um dj tocando ao vivo com sua banda, misturando reggae/eletrônico/jazz/samba, consegue imaginar? Dificil né, mas o resultado é super bacana.

Interpretando lesadamente (no bom sentido da palavra) canções como:"Vagarosa", "Bubuia", "Espaçonave", "Cangote" e "Malemolência", Céu agradou (e muito) o público da Conexão.
My Space: http://www.myspace.com/ceuambulante
(Tem um texto muito legal lá, do Ramiro Zwetsch, que descreve bem melhor que o post o trabalho dela, da uma conferida).

Abraços!


imagens: juliana brentegani

sábado, 28 de agosto de 2010

Hoje é Mc Dia Feliz!!


Olá!
Vamos ajudar... Mc Dia Feliz 2010 e APACC Campinas!!!
É hoje, sabadão!

"Dois hamburgueres,alface,queijo,molho especial,cebola,picles (pode pedir pra tirar)rs num pão com gergelim!"

http://www.apacc-sp.org.br/node/53

_______________________________
O McDia Feliz já começou!!

Garanta seu ticket antecipado, você estará colaborando para o Custeio da Manutenção da Casa Ronald Campinas.

É isso mesmo, o McDia Feliz desse ano será todo direcionado para ajudar no pagamento das despesas mensais da Casa de Apoio. Colabore, ofereça tickets e produtos a seus parentes, amigos, vizinhos.

Adquira os tickets e doe o lanche para seu funcionário, para uma creche ou até mesmo para uma criança que não tem o que comer. Você estará ajudando a manter a Casa de Apoio e alimentando alguém.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Música: Andando de ônibus com Diego Moraes

Presença, humor, interação, diversão, repertório perfeito e claro, uma voz potente e gostosa de ouvir! É assim, nessas pouquíssimas palavras que eu sintetizo o show de abertura da turnê do ex-participante do Ídolos, Diego Del Vale, ops, Diego Moraes. rs

Bom, show aconteceu dia 07 (sabadão) no CCC (Centro de Convivência Cultural) em Campinas. Por que aqui, em um teatro com a precariedade nítida e (infelizmente) abandono evidente? Pois foi aqui que o estudante da Unicamp, Del Vale, conheceu e definiu seu estilo. (Ele nem é de Campinas, mas foi uma prova de gratidão a cidade muito legal).

Digo que o show do menino é a cara dele, jovem e sem grandes formatações de postura, essa hora tenho que colocar a mão assim, ficar com o pé assado, não! O público ajuda Diego a conduzir (se aquilo tudo era pré-definido, parabéns, pois disfarçou bem e foi uma maneira muito criativa).

Além de músicas como "Alô Alô Marciano", "Lanterna dos Afogados", "Meus erros", "Garçom" (que não podia faltar)rs; o Moraes ainda veio com a banca de cantar composições próprias, como "Muderno" (uma canção escrita no City Bar, é, o bar que tem em frente ao CCC, que retrata perfeitamente a vida dos universitários,rs, pelo menos caiu como uma luva pra mim)rs. Segundo ele, todas as músicas apresentadas (ou a maioria delas) estão em seu "CIDI" and "DVDIR" que estava a venda ali fora. rs

Como a super amiga e companheira de cantança Thaís Reganelli não estava, Diego chamou o irmão da moça, o carinha do pé saltitante para uma participação; tocou teclado, encostou no poste e achou que o pedestal era sua bolsa. Mas brincadeiras a parte, o Diego tem muito talendo (ainda não entendo como ele não ganhou o programa, como assim, canta muito mais; na verdade eu sei sim, é que a votação foi aberta ao público, se tivesse sido escolha dos jurados...) e vai lonnnge, esse trabalho novo (gravado no Rio) e a turnê, são só o começo!

Se quiser dar umas risadas e conhecer um pouco mais sobre o Diego, dê uma lida nessa entrevista http://migre.me/145i3 (é das antigas)rs.

imagens: juliana brentegani

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Música: Os Novos Alvos de Ana Costa

No último dia 20, a Fnac Campinas trouxe a cantora Ana Costa para divulgar seu novo trabalho, o cd Novos Alvos.

Criada no reduto do samba, a Lapa Carioca e influenciada por Martinho da Vila e sua família, Ana Costa tomou gosto pelo samba e de lá não saiu. Cantando nas noites cariocas desde os 18 anos, Ana constituiu sólida carreira como cantora, intrumentista e compositora.

Em seu currículo Ana tem grandes parcerias (como com a cantora Zélia Duncan e Martinália); dividiu o palco com nomes de peso do samba (como: Beth Carvalho, Martinho da Vila, Jorge Aragão, Velha guarda da Portela, Leci Brandão); já foi backing vocal de Martinho da Vila, Noca da Portela, Dorina, entre outros; foi eleita cantora revelação no 5º premio Rival Petrobrás BR; em 2007 foi escolhida para ser cantora na abertura oficial dos Jogos Pan-Americanos (para um público de mais de 80mil pessoas, Maraca lotado), quem a escolheu? Nada mais e nada menos que por Liminha, autor do tema dos jogos em parceria com Arnaldo Antunes. Ana participou também de grandes projetos e homenagens a grandes nomes da música, ... ufa... não acabou, mas já deu pra ter uma noção que a moça não é fraca não é?

Ana cantou na Vila Isabel/Lapa por anos em um grupo só de mulheres, ”O Roda”, várias coisas aconteceram e em 2006 resolveu lançar seu primeiro CD solo (Meu Carnaval), lançado em março de 2006 pela Zambo Discos. Como ela mesma disse na apresentação na Fnac (20/07), por o disco ser uma produção "meio" que independente, teve uma tiragem pequena (5.000 cópias apenas) e por enquanto não pode ser mais encontrado a venda. Mas agora, 4 anos depois, Ana Costa em parceria com a Biscoito Fino (uma gravadora que só tem gente boa) lança seu novo cd “Novos Alvos” (não é redundância, é o nome mesmo)rs.

Só para constar, a Ana é muito simpática, tem uma voz linda, toca muito bem! Um sambinha bom pra ouvir num barzinho e depois arriscar aquele passinho! Rs

E aqui expresso meus pesares pela falta de interesse de nós brasileiros em prestigiar o que é nosso! A gente tem tanta coisa boa, não precisamos “importar” tudo!

Hoje o enfoque foi um pouquinho diferente, mas ta valendo.

Fotos, clicando no título do post.

Abraço.

imagens: juliana brentegani

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Música: Não sei não, assim você acaba me conquistando! Moinho no Studio

Como diríamos em linguagem twittiana #asPessoasEstaoComentando que tem muito post do Moinho, mas... é mas forte do que eu...

Mais uma vez o show foi no Studio SP que fica na "famosa" Rua Augusta em São Paulo (dia 17/07). Depois de ver o Agnaldo Timóteo passando por lá, concluímos que já era hora de entrar (rs), fora que a fila estava imensa, quem disse que paulistano não gosta de samba? Gosta e gosta muito! Casa cheia!

Por volta das 2:30 a.m. (pelo menos, acredito que fosse), o grupo entrou no palco (ah, detalhe, pra quem não conhece o Studio, o bom de lá é o palco muito baixo, da última vez a Lan até pulou na galera) naquela energia boa! Guga Machado esteve por lá para aquela participação bacana que a gente já está acostumado e curte muito! Ele e a Lan tem uma interação muito legal! O Mazzilo que estava meio sumido dos shows de Sampa também estava presente e naquela vibe que ele tem (adoro o Mazzilo)! Nosso queridíssimo Mau Braga também!

Outra coisa que é muito gostoso no show, é ver o Tonico e a Lan tocando, eles tocam com a alma, a gente nota que o maior motivo que os levam a fazer o que fazem, é o querer, é a paixão mesmo! Sempre com um sorrisão lindo no rosto!
Manu também, sempre sorrindo e interagindo com a galera, dançando, rodopiando, pulando... não sei como ela tem tanto pique!

#oremos rs
E quando a energia dos músicos é assim, o público vai junto! Com as letras na ponta da língua, canções do grupo (na lapa, esnoba, fim de semana) e regravações (maior é Deus, besta é tu, casa de bamba) ecoavam por todo o Studio, que seguia no ritmo do Moinho!

Se você ainda não leu um dos 5.000 posts sobre o Moinho que tem aqui, vou contar o que é o Moinho. rs

Uma banda baiano-carioca, formada inicialmente por Elaine Moreira, Emanuelle Araújo e Toni Costa. Quem são essas pessoas? Tá, vou ajudar, são respectivamente Lan Lan (percussão), Manu (vocal) e Tio Toni (guitarra).

E dizem que foi assim, Manu (que era amiga de Lan) estava morando no Rio e apaixonada pela vida noturna e pela efervecência musical/cultural carioca (principalmente da Lapa), convida a amiga (do cabelo até então arrepiado Lan) para fazer um som na noite carioca, Lan (que conhecia Toni de outros carnavais) convidou-o para tocar, o ex-guitarrista de Gilberto Gil (Toni) por sua vez trouxe Pedro Mazzilo direto das rodas de choro cariocas para seguir no baixo, Maurício Braga que era do rock para a bateria e Nara Gil produtora, irmã de Preta Maria e filha de Gil para dar um suporte para Manu como backing vocal. Pronto, esse é o time!
Mas como eles mesmos fazem questão de lembrar, nada foi planejado, então certamente a primeira apresentação do (até então) Moinho da Bahia, não foi com todo esse pessoal, eles se encontravam, tocavam, curtiam e foi isso que fez com que os cariocas se apaixonassem pelo grupo e voltassem, trocadilhos a parte "Era tudo improviso". E na verdade, esse ato do improviso é que é o grande diferencial do Moinho, o que os torna uma banda de palco (como o grupo mesmo se define).

Bom, em uma próxima oportunidade continuo a história. rs

Abraço!

*Ah, as fotos não estão lá muito boas, mas... foi o máximo que deu pra fazer. rs

domingo, 18 de julho de 2010

Isso é problema dela! (Parte 2)

Continuando... Mas a terra da garoa (que não tinha garoa, só um friozinho básico #ironia) estava muito convidativa, dia 02/06 (véspera do feriado e plena quarta-feira), soube da notícia de uma festa diferente, isso, uma festa feita por atores e a princípio era apenas para eles, mas... tudo que é bom precisa ser compartilhado (por favor, sem egoísmo e abaixo o etnocentrismo)rs, então agora aGambiarraAfesta é aberta ao público (claro que tudo tem um preço, enfim) rs. O conceito da festa em si já é muito bacana, com músicas boas remixadas (você já imaginou tocando Elis na balada, então), a parte do foda-se (pois não dá pra fugir do besteirol né) rs e tudo mais. Aí a junção de tudo isso com um show (GambiShow), não deu pra resistir, o convidado da vez era a banda baiano-carioca, Moinho (nem preciso me alongar muito então né)rs. O show foi naquela energia e dessa vez tinha muita luz, ritmo de balada mesmo, pessoal todo "na pegada" e ai ai ai, samba menina, ai ai ai, na esquina paranóia delirante do Moinho Eventos o negócio pegou fogo. (to fazendo gracinha demais né, é emoção) hehehe  

Ufa, depois da energia da Gambi, um dia mais sussa, outro de salsa e vamos curtir a Roberta Sá no Sesc Pinheiros. O show da Sá foi lindo mesmo, ela rodopia mais que pião e canta muito, ela e sua bat banda (que tem a tímida Adnet no baixo). Quando o público já estava quase subindo pelas tabelas, ela me vem com essa história de terminar o show, como assim? Volta, fica aí com a gente até amanhã! rs (Roberta Sá é outra ponte minha com o Rio (rs), encontramos 3 amigos cariocas lá).
Site Pra se ter alegria:  http://www.robertasa.com.br/


Vamos voltar pra Campinas que acabou a folga né, tá achando que tá fácil então. Mas Campinas não deixou a desejar hein, o Sesc trouxe para encerrar o V Fórum Internacional de Ginástica a banda Black Rio, o que? nunca ouviu, tá perdendo hein... Bom, desse show não vou nem comentar, pois meu amigo Gui fez um post lindo e super bem escrito sobre o show, seria até desaforo eu resumir em 3 ou 4 linhas e negar essa leitura que vale a pena! Segue link: http://1terco3.blogspot.com/2010/07/o-melhor-do-brasil-sem-rodrigo-faro.html .

"A maior surpresa foi constatar que algumas canções brasileiras também estavam na boca dos gringos. Durante a execução de duas músicas (Azul da Cor do Mar [Tim Maia] e Chora [Beth Carvalho]) via as bocas estrangeiras tentando balbuciar o idioma desconhecido com autoridade para tanto. Foi legal saber que nossa cultura não é tão negativamente estereotipada como pensava."
(Guilherme  Barreto - 1/3)

E pra começar bem a semana, dia 04/07,a Casa São Jorge (que sempre é uma boa)rs. Fomos conferir o trabalho da turma da Velha Arte do Samba. O grupo que sempre traz em seu repertório canções tradicionais do samba, que levanta a galera (ah, casa cheia, só para constar), excelente para curtir e dançar com uma gelada e os bolinhos de aipim (ai ai ai). rs
Como a Velha Arte não tem site, mas sempre estão na "Casa do São Jorge" : http://www.casasaojorgebar.com.br/home.htm

Então acho que é isso! Um clique no título do post, fotos.

Abraços.

imagem: Moinho/Gambi - divulgação
Roberta Sá e Black Rio - Ju Brentegani
Velha Arte - Guilherme Barreto

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Teatro: Até que Ponto Cia Teatro + Gogól = O Inspetor Geral (Vale o risco!)

E vamo que vamo, na pilha... no final dos semestres os alunos de artes costumam fazer apresentações de suas montagens, são os experimentos para que na montagem final ( a de conclusão de curso) tudo saia o melhor possível!

Há 3 anos vejo pelo menos uma dessas montagens semestrais (geralmente tem mais de uma peça por turma) e costumo me identificar, as peças realmente me tocam! Uma vez assisti uma que se chamava “Vitor”, a peça era muito linda, lembro que fiquei emocionada e na boa, não pareciam estudantes, bom, mas voltando... sou muito suspeita pra falar (já que minha prima atua nessa e já que meu caso de love com esse tipo de trabalho é descarado)rs, mas vamos aí!

Nesse semestre a montagem do grupo Até que Ponto Cia de Teatro, turma 07 da Unicamp, foi O inspetor geral. Diversificando de todas as outras montagens que eu havia assistido, essa surpreendeu primeiro por ser comédia (na verdade satirizada) e ponto, normalmente as peças são super viajadas, pra você ficar horas questionando um dado; não que os questionamentos não vieram e que não viajei no tempo com a história e à tenha visto na atualidade, mas o fato de tudo isso acontecer e você rindo e se divertindo, amenizaram as duas horas e quarenta minutos de peça... isso mesmo, um cadinho longa, mas valeu e muito!
Bom, vamos a história né!? (A só para constar, a peça contava com 12 atores que faziam “n” personagens... Seguinte, a história se passa em uma pequena cidade/povoado/vilarejo/província (ou seja lá como queiram chamar) onde o Governador utilizava de seu poder para obter benefícios no comércio da cidade e fazia tudo na “maciota” (desvios de verba e conduta, abuso de poder, enfim...), junto com ele outras pessoas (como: delegado, médico, professora...) também utilizavam de seu cargo/poder para conseguir esses benefícios, mas todos surtam quando ficam sabendo que a província receberá a visita de um inspetor geral, que relatará tudo que está em desacordo ao rei. Paralelo a isso temos vários personagens que vão ajudando na construção da história e dando o lado cômico da peça. Enfim, eles tentam tapar os “buracos” existentes na cidade interiorana e fazer de tudo para agradar o tal inspetor, porém acontece um probleminha, acabam confundindo o inspetor e eles que tentavam enganar, acabaram sendo enganados por um mimado, que havia perdido todo seu dinheiro no jogo, mas tinha muita pinta de duque. (Queria muito lembrar o nome dos personagens, mas além de serem longos, acho que tinham uma raiz alemã com railavasanviski, entende? rs mas ajudavam e muito no contexto).

Tapar o sol com a peneira, abuso de poder, julgar pela aparência, valorizar a cultura do outro mais do que a própria, preconceito de diversas formas, política, fidelidade (ou melhor, a infidelidade de todos na cidade), simplicidade (também foi abordada com os personagens dos empregados da casa)...

Essas foram apenas alguns dos tópicos que foi possível repensar com a peça. Sei que é um absurdo resumir tanto a peça, mas acho que todos devem assistir para tirar suas próprias conclusões).

Ah, e qualquer semelhança da história com a atualidade, é mera coincidência tá? rs

Então, quando cheguei em casa pra procurar uma imagem para ilustrar o post, vi que tinha o resuminho da divulgação... segue:

“A sátira é uma lição, a paródia é um jogo”. (Nabókov)

Ao longo do processo abordamos a peça através de “jogos teatrais”. Como é jogar cada situação proposta pelo texto e através da compreensão desta, descobrir novos jogos? O jogo deve ser divertido e verdadeiro, é gerado pelo que acontece em cada momento e seu alimento é a espontaneidade. Como vem do espaço exige do “ator-jogador” alenção, disponibilidade e gosto por querer aproveitar cada oportunidade. A oportunidade é um verdadeiro presente, mas não significa que o jogador deva ser oportunista, há uma diferença fundamental entre essas duas coisas. Nesta peça de Gogól nenhum personagem é salvo, são oportunistas no meio em que vivem. A cidade está fadada ao descaso e a corrupção. (Uma situação muito próxima e conhecida por nós brasileiros nestes tempos que correm).

Montar “O inspetor geral” nos coloca de frente com estas questões e muitas outras. Quando somos nós mesmos oportunistas? E a nossa própria corrupção? Quando nos vendemos? Etc. Sentimos que a sátira aponta o problema para fora de si, ela está nos outros. O jogo nos mostra a condição humana, gostemos ou não do que vemos. A proposta é encontrar outras dimensões para nossa real situação e jogar com o que temos, se o jogo nos possibilitar descobertas verdadeiras e for divertido. Vale o risco.

imagem: divulgação

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Música: Isso é problema dela! (Parte 1)

Saudações tímida aos amigos! rs

Bloquinho retornando a ativa, como fiquei muito tempo sem dar o ar da graça, vamos partir pra um resumão da nossa vida noturna que esteve em uma fase bastante interessante né!?

Começando com uma parte do Projeto Filc (Festival Internacional de Leitura de Campinas), sei que todo mundo deve tá cansado da foto gigante e da palavra melodia que está no ar desde... deixa pra lá, mas preciso comentar né. rs Do show do dia 29/05, que aconteceu na Estação Guanabara e trouxe o "negro gato" e a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, isso mesmo, os dois juntos e simultâneamente (redundante então não sou) rs. A apresentação reuniu muitos amantes da leitura, da boa música, aspirantes a escritores, curiosos, enfim. Quem foi e não era convidado vip, tentou assistir a apresentação depois de várias fileiras cadeiras (gosto de ver de perto), mas enfim... No início o show apresentou algumas dificuldades técnicas, esqueceram que nosso querido negro gato era apenas um, contra toda uma orquestra, mas depois o deslize foi solucionado e o pessoal pôde curtir uma apresentação linda e cantar muito, principalmente os sucessos mais antigos do Melodia.

Passando pelo dia 15/06 (isso mesmo, depois da estréia do Brasil na Copa) e foi logo após mesmo, o jogo deve ter terminado por volta das 17:15 e às 20:00 hr (pontualmente) eis que a Conexão Cultural do Parque Dom Pedro traz a Campinas mais um show dos bombásticos, isso, o "homem bomba", o maranhense, ainda não? Como assim, só você não sabe, porque nunca vi aquela praça de alimentação com tanta gente, nem dia 05 na hora do almoço.. mas vou ajudar então, a conexão troxe o Baleiro e companhia ltda (isso, Fernando Nunes inclusive). O público, aliás, o mar de gente que se encontrava no Dom Pedro cantou, dançou e curtiu (e muito) o show, Zeca apresentou canções mais antigas (triste tristinho), novas (será que essa gente percebeu), canções dele e emprestadas. rs Ainda preciso "ver" o show , mas asseguro que "ouvir" também foi muito bom!

Dia 30/05 partimos (como assim partimos? sim, fiel escudeiro Gui and me)rs rumo a terra da garoa para conferir de pertinho o projeto Grandes Encontros no Shopping Anália Franco (é, eu sei, show em shopping é complicado, tem que chegar cedo pra quem não sabe, claro que nós não conseguimos né) rs. Voltaaando, o Projeto trouxe o carioca, que nasceu sobre o pandeiro, isso o filho do saudoso João Nogueira e a participação da jurada do Ídolos, a moça que faz um Samba super Chic, Paula Lima. Local lotado (claro) e maravilhoso (não tinha como ser diferente). Paula participou de duas ou três músicas, entre elas Meu guarda-chuva e é É isso aí (não, não é a música da Ana com o Seu Jorge, ia ficar estranho né, é uma conhecida como é problema dela)! Diogo cantou sucessos seus, do papai e de vários parceiros, mas a hora que o povo realmente se acabou (traduzindo, puderam levantar das cadeirinhas e curtir mesmo) foram nas últimas canções do Portelense, que mandou os sambas enredos mais conhecidos!

Nossa, achei que eu não tinha feito nada por esses dias sumidos... mas... acho até que vou dividir o post em dois. ahhaha mas é sério, senão fica muito cansativo, até mais então!

Como de praxe, clica no título e fotos!

Abraços!

fotos:julianabrentegani

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Música: Estação Melodia na Estação Guanabara e II FILC

Em novo disco lançado pela Biscoito Fino, Luiz Melodia se debruça sobre o samba das décadas de 30, 40 e 50.
Luiz Carlos dos Santos, Luiz Melodia, nasceu no Morro do Estácio, Rio de Janeiro, no dia 07 de janeiro de 1951. Único filho homem de Oswaldo e Eurídice descobriu a música ao ver o pai tocando em casa. Melodia passou a adolescência compondo e tocando sucessos da Jovem Guarda e Bossa Nova, com o grupo “Instantâneos”, formado com amigos. Esta experiência, juntamente com a atmosfera em que vivia – do tradicional samba dos morros cariocas – resultaram em uma mescla de influências que renderam a Luiz Melodia um estilo único.

O poeta Wally Salomão e de Torquato Neto chamaram sua atenção. E, através de Wally, Gal Costa acabou conhecendo um de seus compositores prediletos, resultando na gravação de “Pérola Negra”, no disco “Gal a Todo Vapor”, de 1972. Pouco depois era a vez de “Estácio Holly Estácio” ganhar sua interpretação na voz de Maria Bethânia. Foi nesta época que o artista assumiu, então, o nome de Luiz Melodia.

“Eu sei que não sou majestade. Não tenho, nem quero coroa. Eu quero é cantar na cidade”. Estes versos de O Rei do Samba (Miguel Lima/ Arino Nunes) talvez funcionem como uma síntese da atual fase de Luiz Melodia: em seu primeiro trabalho essencialmente como intérprete, ele busca, sem firulas ou intervenções modernosas, potencializar os sentidos da palavra cantada. Em Estação Melodia, a voz dialoga diretamente com seus interlocutores, sem intermediários. E quando este diálogo é movido a samba, as coisas fluem ainda com mais naturalidade.

Melodia volta à cena com um trabalho de interpretação; que não deixa, em última instância, de ser também de composição: a assinatura que o cantor imprime às canções é tão particular, que perpassa a nítida impressão de co-autoria. Lança aqui sua visão simbólica sobre o universo do samba, através de seus elementos mais flagrantes: nesta Estação não faltam os passarinhos, a mulher idealizada, o quintal, o desalento, a redenção...Melodia pode não ter e querer coroa, mas o samba, com certeza, é sua nobreza.


Luiz Melodia e FILC - Festival Internacional de Leitura de Campinas
 
Em sua segunda edição, o Festival Internacional de Leitura de Campinas – FILC – é uma realização da Prefeitura Municipal de Campinas e Unicamp com correalização do SESC SP. Este ano, o evento acontece na Estação Guanabara, Largo do Rosário e SESC Campinas e tem como principal objetivo o incentivo ao hábito da leitura e, este ano, homenageia a escritora Hilda Hilst. Nascida em Jaú (SP) em 1930, a autora se mudou para Campinas em 1965, onde construiu sua residência - a Casa do Sol - e produziu a maior parte de suas obras. Além das Mesas Literárias, a programação conta com peças teatrais baseadas em clássicos da literatura, contação de histórias, atrações musicais, Tenda Gastronômica e a participação de diversas editoras. De 29 de maio a 6 de junho. Grátis. Confira a programação completa em http://www.filc.com.br/.
 
Luiz Melodia se apresentará na abertura oficial do evento que acontece dia 29/05 (sábado) às 20:00 hr na Estação Guanabara.
 
imagem: divulgação

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Virada Cultural - Uma onda de Cultura

Bom, a Virada Cultural é um projeto inicialmente promovido apenas pela cidade de São Paulo, esse grande evento que visa promover uma "maratona" de cultura, trouxe a inspiração do "Nuit Blanche" de Paris, que também uma vez por ano, agita a madrugada dos parisienses.

O evento começou em 2005 e oferece gratuitamente 24 horas de eventos culturais de vários gêneros (dança, música, teatro, circo, enfim) simultâneos, em vários pontos da cidade. A repercussão da Virada Cultural Paulistana foi tão positiva que logo várias cidades do interior aderiram o projeto e nasceu assim a Virada Cultural Paulista, que tem o mesmo intuito e da mesma maneira da primeira, porém acontece em várias cidades do interior paulista ao mesmo tempo.

Em 2009 a cidade maravilhosa, Rio de Janeiro, também aderiu ao movimento e como tudo no Rio é grandioso e a efervecência cultural de lá é gigante, a cidade apresentou o seu "Viradão Cultural".  Esse tem a idéia da primeira Virada de 2005 (união da cidade e oferecer uma programação variada, de qualidade e simultânea), porém como o nome já diz, lá temos o "Viradão", o evento tem a duração de 54 horas.






Nos dias 23,24 e 25 abril desse ano aconteceu o "Viradão" do Rio de Janeiro; semana passada, dias 15 e 16 de maio tivemos a "Virada Paulista" e nesse final de semana, dias 22 e 23 de maio acontecerá a "Virada Paulistana", que como citado acima, leva a virada a diversas cidades do interior paulista e essas cidades são:

  • Araçatuba
  • Araraquara
  • Assis
  • Bauru
  • Caraguatatuba
  • Franca
  • Indaiatuba
  • Jundiaí
  • Marília
  • Mogi das Cruzes
  • Mogi Guaçu
  • Piracicaba
  • Presidente Prudente
  • Região Metropolitana da Baixada Santista (Bertioga, Santos, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande e São Vicente)
  • Ribeirão Preto
  • Santa Bárbara D'Oeste
  • São Bernardo do Campo
  • São Carlos
  • São João da Boa Vista
  • São José do Rio Preto
  • São José dos Campos
  • Sorocaba
Sem dúvida esse é um evento que (ao meu ver) dos mais importantes que acontecem atualmente, pois é quando todas as pessoas, de qualquer classe, bairro, idade, poder aquisitivo, raça, crença; tem a mesma possibilidade de usufruir, apreciar diversas atividades culturais. (Ah, as atrações das "Viradas" tendem a ser de muito bom gosto). Por isso, se sua cidade está listada ou você mora pertinho, não deixe de conferir uma das mais belas manifestações culturais do Brasil, vamos mesmo, esse tipo de evento não pode acabar!

Aliás, por falar em acabar, nota-se que a cidade de Campinas (que diga-se de passagem é uma grande cidade e com muitos recursos), não está no roteiro da Virada Paulista, sim, não teremos (MAIS UMA VEZ) virada aqui! A Prefeitura de Campinas já foi alvo de muitas críticas no aspecto cultural, artistas se negam a apresentar peças em alguns teatros, pois esses não possuem a infra básica para encenar  (que algumas vezes até goteiras tem...).
E esse foi o segundo ano de erro consecutivo da Secretaria da Cultura Municipal, não adianta muito vir daqui dois meses querendo fazer uma "Viradinha" medíocre, as pressas, mal programada e pessimamente divulgada, só para dizer que fez...
Tivemos dois anos lindos de Virada aqui (2007 e 2008), não sei porque resolveram impedir os campineiros de prestigiar a cultura nacional! Desculpem, esse é meu protesto!

Para conferir a programação de cada cidade, clique no título do post e poderá visuzalizar as programações completas.

imagens: divulgação

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Fotos: Núcleo de Samba Cupinzeiro samba de 1° na Casa São Jorge

Em 2007 conheci o Núcleo de Samba Cupinzeiro, não me recordo exatamente se era uma Virada Cultural em Campinas ou se era o Projeto Bairros, mas lembro que foi na Praça do Carmo; desde aquela época (em que eu ainda não sabia que o samba era tão presente em mim) o grupo me prendeu e encantou, depois disso não consegui mais assistir apresentações deles, apesar da vontade e de saber que se fosse almoçar na “Tonha” (que fica em Barão Geraldo) no domingo, a probabilidade de ouví-los seria grande, enfim, não deu certo.
 
Mas ontem (dia 16 de maio de 2010), 3 anos após assisti-los pela primeira vez, tive a felicidade de encontrar o grupo tocando novamente, dessa vez na Casa São Jorge (também em Barão) e... o “Cupinzeiro” continua maravilhoso, interpretaram muitos sambas conhecidos, dentre eles vários de Paulinho da Viola, também canções do grupo, enfim... não teria maneira melhor para começar a semana, o som de primeira do grupo+a cozinha maravilhosa da casa São Jorge e a cerveja trincando!
 
Um pouco mais sobre o Núcleo de Samba Cupinzeiro
 
O grupo que é formado por:
  • Anabela – voz e percussão;
  • Edu de Maria - voz, violão e percussão;
  • Edu Fiorussi - violão de 7 cordas e coro;
  • Márcio Modesto - flauta;
  • Edu Guimarães - sanfona e surdo;
  • Lucas Arantes - cavaquinho;
  • Roberto Amaral - pandeiro;
  • Lucas da Rosa - percussão eterna no coração do grupo!
 
O grupo nasceu com intuito não só de fazer samba, mas também de pesquisar, compor e realizar as atividades em torno do samba, isso aconteceu em 2001. O Cupinzeiro já ganhou vários prêmios, dentre eles: Prêmio PAC Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo (2006), Medalha Carlos Gomes (2007), Festival de Samba Paulista (2007); além de ter o apoio de vários programas do Ministério da Cultura; também já se apresentou com grandes nomes como: Wilson Moreira, Tia Surica, Walter Alfaiate e Diogo Nogueira. Em 2007 que foi um ano muito produtivo para o grupo, eles gravaram o cd “Núcleo de Samba Cupinzeiro”.
 
Para conhecer mais o trabalho do Cupinzeiro, ver vídeos, acesse o MySpace do grupo: http://www.myspace.com/cupinzeiro .
 
O Núcleo de Samba Cupinzeiro é aquele tipo de música que não dá pra passar despercebido. Anabela canta divinamente, além do que, todo o grupo tem um padrão musical muito alto!
 
Para ver mais fotos sobre a apresentação do grupo no dia 16 de maio, clique no título do post.

 
fonte de pesquisa: myspace.com/cupinzeiro
imagens: juliana brentegani